sábado, 13 de novembro de 2010

Seminário discutirá em Manaus avanços das políticas de conservação da biodiversidade no Amazonas

MANAUS - A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) realizará nos dias 25 e 26 de novembro de 2010, o “Seminário Unidades de Conservação: avanços e perspectivas no Amazonas”. O evento é organizado pelo Centro Estadual de Unidades de Conservação (CEUC), órgão vinculado à SDS, será realizado no Studio 5 Centro de Convenções, na Avenida General Rodrigo Otávio, 355, Distrito Industrial, zona Centro-Sul, das 8h às 18h.

De acordo com a assessoria da SDS, o evento tem como objetivo compartilhar os avanços das políticas públicas de conservação da biodiversidade implementadas no período de 2003 a 2010, além de discutir perspectivas para o fortalecimento da Gestão das Unidades de Conservação do Estado do Amazonas. O seminário contará com a participação de técnicos, pesquisadores, instituições parceiras, representantes dos movimentos sociais e demais atores da sociedade civil organizada que atuam na implementação de Áreas Protegidas. Em anexo a programação completa do evento.
Unidades de Conservação no Amazonas
A SDS promove a conservação e implementação das áreas protegidas, por meio do Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC), que totalizou em 2010, 41 Unidades de Conservação (UC), sendo 32 de Uso Sustentável e 9 de Proteção Integral, distribuídas em cerca de 18 milhões de hectares. No ano de 2009 foram criadas seis Unidades sendo duas Florestas, três Reservas de Desenvolvimento Sustentável e um Parque Estadual, todas localizadas na área de influencia da BR 319. Neste ano de 2010, 54% do território do Estado do Amazonas encontra-se legalmente protegido, sendo 27% por Terras Indígenas, 12% por Unidades de Conservação Estadual e 15% Federal.

Famílias do Baixo e Médio Amazonas vão receber ajuda humanitária

MANAUS - Mais de 13 mil famílias de 11 municípios amazonenses das calhas do Baixo e Médio Amazonas afetados pela estiagem vão receber alimentos, remédios, kit’s de higiene, caixas d`água e água mineral. A primeira das três embarcações que vai atender as regiões partiu do Porto do Cimento, na zona sul de Manaus, na noite desta sexta-feira (12).

De acordo com o secretário Executivo do Subcomando de Ações de Defesa Civil (Subcomadec), Roberto Rocha, os municípios de Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Nhamundá, Parintins, Maués, Nova Olinda do Norte, além de Novo Aripuaná, São Sebastião do Uatumã e Uricurituba vão receber os kits. Manicoré e Urucará também serão beneficiados com a ação.

A Defesa Civil do Estado já concluiu três dos quatro pólos da primeira fase da ação de resposta ao desastre, ocasionado pela estiagem. São eles, Tabatinga, que atendeu os municípios do alto Solimões, Cruzeiro do Sul, no Acre, que distribui para os municípios da calha do rio Juruá e Tefé, que contemplou os municípios do médio Solimões.

A ajuda humanitária será enviada aos municípios atingigos pela seca na Amazônia. Foto: divulgação
No balanço geral, 50 municípios decretaram Situação de Emergência com mais de 70 mil famílias afetadas. Deste total 35 municípios já receberam a ajuda humanitária, somando mais de 56 mil famílias já atendidas pelo Estado.

De acordo com o Centro de Monitoramento Ambiental- CEMOA, da Defesa Civil do Estado, o comportamento de algumas calhas dos rios é de subida lenta, como por exemplo, a calha do rio Negro. Ainda assim, o cronograma de atendimento as famílias continua devido à permanência dos danos.
                                                                                                           informações da Defesa Civil

Amazonas é o Estado com maior incidência de quedas de raios, diz Inpe

MANAUS – O Amazonas é o Estado brasileiro que registrou o maior número de raios de 2000 a 2009. As informações são do levantamento preliminar feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que aponta ainda que até a primeira semana de novembro 72 pessoas morreram em todo o Brasil devido às descargas elétricas.

Segundo os dados do Inpe, em nove anos, 11 milhões de raios caíram no Amazonas. Desse total, aproximadamente 80% ocorrem entre os meses de outubro e março. O Estado é seguido por outras áreas da região Amazônia: Pará, com 7, 3 milhões de raios; e Mato Grosso, com 6,8 milhões descargas elétricas.

Para evitar acidentes, o instituto indica que, em dias de temporal, é prudente afastar-se de postes de iluminação, árvores, cercas de arame farpado. Também é aconselhado sair imediatamente de praias ou piscina ao menor indício de raios ou trovões, além de evitar locais onde a pessoa é o objeto mais alto em relação ao chão.

O instituto aconselha ainda evitar falar ao telefone, principalmente os fixos com fio, que podem transportar a corrente elétrica de um raio. O uso de celular na rua quando houver raios também é desaconselhado. A interferência gerada por uma descarga próxima pode danificar o aparelho e causar queimaduras no rosto.
                                                                                                                                 informações da Agência Brasil

Projeto fortalece produção de farinha e beneficia indígenas no Amazonas



MANAUS - O Projeto de Desenvolvimento das Atividades Produtivas das Aldeias Beija- Flor, no município de Rio Preto da Eva (a 80 quilômetros de Manaus) está beneficiando 112 famílias indígenas, que começam a escoar a produção de farinha, banana e laranja, entre outros produtos.

Com investimentos de R$ 287,4 mil, financiados pelo Conselho de Desenvolvimento Humano (CDH), o projeto foi criado pela Secretaria de Estado para os Povos Indigenas (Seind), a partir da demanda da Associação Etnoambiental Beija-Flor.

Casas de farinha

Quatro casas de farinha equipadas foram construídas dentro dos padrões do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas (Idam), na localidade onde vivem mais de 600 indígenas, além de um galpão para armazenar a produção. Um caminhão baú com capacidade para quatro toneladas está à disposição das famílias. O veículo serve para fazer o transporte e o escoamento dos produtos.

Até o fim deste mês, os indígenas receberão o curso de capacitação, resultado de uma parceria com o Idam, para melhorar a qualidade da farinha e de outros produtos.

Para a gerente de Turismo da Seind, Rosa dos Anjos, a iniciativa vai fortalecer a cadeia produtiva da farinha nas aldeias Beija-Flor, diminuindo os esforços feitos pelos indígenas para retirar a produção das comunidades, dos ramais para o Centro de Rio Preto da Eva. “É a contribuição direta para a auto-sustentabilidade das comunidades indigenas beneficiadas com o projeto”, observa.

De acordo com o presidente da Associação Etno Ambiental Beija-Flor, Sérgio Campos, o projeto vai melhorar a renda familiar dos indígenas. “Antes, os produtos eram só para o sustento das comunidades, e muitos deles estragavam, porque não tínhamos como fazer o escoamento”, compara o indígena tukano. “Com o projeto, melhora a sustentabilidade das famílias, aumenta a renda familiar de cada uma e protege nossos produtos, que agora ficam armazenados”, justifica.

Comunidade Beija-Flor foi

A comunidade Beija-Flor foi criada em 1991 por um grupo de indígenas de diversos povos, que saíram das aldeias em busca de melhoria qualidade de vida. Depois de muita luta, conquistaram a própria terra e hoje já são 610 indígenas, das etnias Apurinã, Arara, Marubo, Sateré-Mawé, Tukano, Mayuruna, Dessana, Baré, Mundurucu e Tuyuca. Estão distribuídos em cinco comunidades, sendo uma na sede de Rio Preto da Eva e as demais nos ramais Baixo Rio e ZF 9, na rodovia AM-010.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Vendaval destrói área florestal e interdita estrada vicinal em Apuí

MANAUS – Vendaval derrubou uma grande área de floresta em Apuí, a 476 quilômetros de Manaus. O fenômeno, cada vez mais comum na região, teria destruído cerca de 30 hectares de mata. Uma estrada vicinal do município, no sul do Amazonas, foi interditada após a queda de partes das árvores.

Os fortes ventos foram registrados a 15 quilômetros da sede do município. Agricultores tiveram que usar motosserras e um trator para retirar os troncos e galhos que impediam a passagem de pessoas e veículos na estrada. Segundo o agricultor Claus Ronnau, o acesso de alunos à escola e de agricultores às propriedades foi prejudicado.

Ao todo, o vendaval teria destruído árvores ao longo de quatro quilômetros. Moradores afirmam que esta é a segunda vez em uma semana que os alunos perdem aulas por causa da estrada interditada com troncos de arvores caídas.

fonte:Portal Amazônia, com informações de Antônio Jocemar - TV Amazonas

Volta a chover em parte do Amazonas após longo período de seca




MANAUS - As fortes chuvas que atingem a Região Norte do país, depois de um longo período de seca, devem continuar durante o fim de semana. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o oeste e norte do estado do Amazonas deverão ter chuva de moderada a forte, com trovoadas e rajadas de ventos ocasionais em áreas isoladas.

“O registro de chuvas intensas e repentinas será mais frequente nas próximas semanas”, disse o meteorologista do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) Lucas Mendes. Ele explicou que o período chuvoso é normal nesta época do ano na região.

Essa semana começou com 13,0 milímetros, na última segunda-feira (8). “A média do volume de chuvas para os próximos dias está prevista para acima de 19,0 milímetros, bem acima do normal que está em torno de 12,0 a 19,0 milímetros”, afirmou Mendes.

Com ventos vindos das regiões Centro-Oeste e Sudeste do país, devido a Zona de Convergência do Atlântico Sul (Czas), nos meses de julho, agosto e setembro, “tínhamos ventos de alta pressão, que trouxeram nuvens carregadas e bem frias. Em decorrência desses fortes ventos, essas frentes frias que estão na área Sudeste ajudam a ativar a instabilidade da nossa região [amazônica]”, completou.

Com a volta das chuvas, o nível dos rios começa a subir, mas, de acordo com a Defesa Civil, o início das chuvas no estado não significa o fim da seca.
                                                                                                                             Fonte:Agência Brasil

Tempo ficará instável em parte da região Norte



MANAUS - O tempo deve ficar instável em áreas do Sudeste, Centro-Oeste e grande parte da Região Norte, nesta sexta-feira (12), segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe).

De acordo com o meteorologista Olívio Bahia do Sacramento Neto, do Cptec/Inpe, há possibilidade de chuva mais intensa entre o norte de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Brasília e Mato Grosso, além da Região Norte.

"No fim de semana, a condição deve se manter. A instabilidade ficará restrita ao Norte, Centro-Oeste e parte do Sudeste. Entre o Rio de Janeiro e a faixa leste de São Paulo, a previsão é de nuvens e chuva isolada", diz Sacramento Neto.

Norte

No centro-sul do Acre, no sul de Rondônia, no extremo nordeste do Pará e centro-sul do Amapá, a sexta-feira será de sol e poucas nuvens. No nordeste do Pará e extremo norte do Tocantins, a previsão é de sol entre nebulosidade variável, com possibilidade de pancadas de chuva. Nas demais áreas da região, as chuvas poderão ser localmente fortes.

No fim de semana, em toda a região, o sol aparece com nebulosidade variável e há possibilidade de pancadas de chuva. 
 
                                                                                                                                            Fonte: Portalamazonia

Amazonas entre os dez estados com risco de epidemia de dengue



MANAUS - O Amazonas está entre os dez estados brasileiros com risco de enfrentar uma epidemia de dengue no próximo verão. Outras 15 cidades convivem com o risco de surto da doença. Os dados são do levantamento do Ministério da Saúde, divulgados hoje (11). Além do Amazonas, Amapá, Maranhão, Ceará, Piauí, Rio de Janeiro, Paraíba, Bahia, Sergipe e Pernambuco receberão, a partir da semana que vem, visitas do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para reforçar as ações de vigilância e combate à doença.

O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa) constatou que, nos 15 municípios com risco de surto, foram encontradas larvas do mosquito transmissor em mais de 4% das casas e terrenos vistoriados. Nessa situação estão duas capitais do Norte, Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO), 11 municípios da Região Nordeste e apenas um do Sudeste.

Cidades em alerta

Conforme o relatório, 123 cidades, entre elas 11 capitais (Salvador, Palmas, Rio de Janeiro, Maceió, Recife, Goiânia, Aracaju, Manaus, Boa Vista, Fortaleza e Vitória), devem entrar em estado de alerta, pois o índice de infestação ficou entre 1% e 3,9% dos imóveis avaliados.

Em 2009, 169 municípios participaram do levantamento, quando foram identificados 10 municípios com risco de surto e 102 em situação de alerta. Este ano, 418 cidades integram o estudo, sendo que 300 já enviaram informações ao governo federal.

Falta de saneamento básica

O Ministério da Saúde apontou os fatores causadores da doença em cada região do Brasil. No Norte e Nordeste, a proliferação dos criadouros do mosquito transmissor se deve à ausência de água encanada para a maioria da população, o que obriga os moradores a estocar água em recipientes inadequados. No Sudeste e Sul, a principal causa são os depósitos de água parada nas residências, como vasos de plantas e piscinas descobertas. No Centro-Oeste, a falta da coleta de lixo é o fator predominante.

Para evitar aumento dos casos de dengue nos meses de janeiro a maio, período chuvoso propício à maior incidência da doença, o ministro José Gomes Temporão alertou aos atuais governadores passem aos sucessores os programas de ação contra a doença. Segundo o ministro, uma descontinuidade no trabalho de prevenção põe em risco o esforço de contenção dos casos. “É uma responsabilidade intransferível dos governadores”, disse Temporão.

Campanha

O ministro lançou hoje a campanha nacional de combate à dengue para o próximo verão. A principal mensagem da campanha será um alerta sobre a letalidade doença. Uma pesquisa contratada pelo ministério revelou que o brasileiro dá mais atenção ao tema quando se fala das mortes. Na TV e no rádio serão apresentados casos de pessoas que já contraíram a doença.

De janeiro a 16 de outubro deste ano, 936.260 casos de dengue foram notificados e 592 pessoas morreram.

Vista cancelada em Manaus

A visita do Ministro da Saúde a Manaus foi adiada, segundo informou a assessoria de comunicação do governo do Estado, nesta quinta-feira (11). O ministro estaria na cidade no dia (16).

Surgimento dos Andes permitiu biodiversidade amazônica, dizem cientistas


Foto: ICMBio/Divulgação

Artigo assinado por 18 cientistas de diferentes instituições internacionais e publicado na última edição da revista “Science” aponta que a extraordinária diversidade de espécies da Amazônia começou a se delinear há mais tempo do que se pensava, e em consequência do surgimento da Cordilheira dos Andes.
A floresta amazônica é o mais variado dos ecossistemas mundiais, mas até hoje os cientistas não chegaram a um acordo sobre como e quando isso começou.
Os autores desse novo estudo compararam os padrões de diversidade biológica com dados geológicos e mostraram que a maior variedade de espécies atual na Amazônia está num terreno de mais de 1 milhão de quilômetros quadrados formado com sedimentos dos Andes, há cerca de 23 milhões de anos.
De acordo com os pesquisadores, é necessário, portanto, analisar os últimos 20 milhões de anos para entender a origem da biodiversidade amazônica, e não só períodos mais recentes.
O choque de placas tectônicas na porção ocidental da América do Sul e a consequente elevação dos Andes fez com que a configuração da planície amazônica mudasse substancialmente.
O sentido da drenagem desse terreno foi invertida e surgiram as condições para que a natureza se diversificasse. Uma extensa superfície alagada se formou e foi posteriormente drenada pelo Bacia Amazônica em formação, há cerca de 10 milhões de anos, oferecendo novas áreas para a colonização por animais e plantas terrestres. (AL)
Fonte: Portal Amazônia

Fique atento com o defeso 2010 -2011


De 15/11/10 a 15/03/11, está proibida a pesca na bacia do rio amazonas da matrinxã, pirapitinga, sardinha, aruanã, pacu e mapará. Vale lembrar que o tambaqui já está no defeso desde 01 de outubro de 2010 até 31 de março de 2011.
O pirarucu permanece no defeso, sendo permitida somente a comercialização de peixes oriundos de piscicultura ou manejo autorizado por órgão ambiental competente.   

Movimento Praciano Prefeito


É inevitável não falar de eleição com político, principalmente quando está em curso articulações para sua eleição a cargo majoritário. No caso, estamos falando de Praciano, deputado federal mais votado no último pleito, que hoje representa uma tendência forte para o cargo de prefeito da cidade de Manaus, ainda que nada esteja definido, mas já se tem a certeza de que já existe mais um no páreo.