Cerca de 100 homens continuam as buscas para encontrar os quatro narcotraficantes que mataram dois agentes da Polícia Federal (PF) e deixaram um ferido durante confronto na madrugada de ontem (17) no município de Anamã (a 165 quilômetros de Manaus). Agentes do Grupo Fera da Polícia Civil, Batalhão de Resposta Rápida (Raio) da PM, além da Força Nacional tentam fechar o cerco contra os criminosos em buscas terrestres e aéreas.
Outros agentes da PF de Brasília também devem reforçar o grupo. O Comando de Operações Táticas (COT), grupo de elite da PF também está cotado para ajudar na operação. De acordo com o Superintendente da PF no Amazonas, delegado Sérgio Fontes, os homens são treinados para atuar em áreas de mata fechada e rios. A Polícia Federal aguarda envio do relatório diário da base montada no município Anamã sobre o andamento da operação.
Segundo Fontes, além de lanchas e um hidroavião, as buscas também contam com o apoio do helicóptero do Grupamento Aéreo (Graer) da PM. O delegado explica que ainda não há pistas sobre a localização dos narcotraficantes, mas a PF tenta reduzir o tempo de resposta à sociedade e aos familiares das vítimas sobre a prisão dos criminosos.
O superintendente acredita que os agentes Leonardo Matzunaga Yamaguti, 26, e Mauro Lobo, 43, foram mortos com tiros de fuzil russo AK 47 e Galil de fabricação israelense. Os policias usavam fuzis HK 556 com calibre menor. Leonardo foi morto com um tiro na cabeça e Mauro com um disparo no abdômen. O agente Charles Nascimento também ficou ferido, mas sobreviveu.
O policial federal não corre risco de morte. Ele foi trazido para Manaus e continua internado no Hospital e Pronto Socorro João Lúcio. Os corpos de Leonardo e Mauro foram trazidos para a capital ainda na tarde de ontem. O corpo de Leonardo foi transladado para Brasília e o de Mauro está sendo velado na Câmara Municipal de Manaus (CMM). O velório é aberto apenas para familiares e amigos.
Confronto
A troca de tiros ocorreu por volta das 3h da madrugada de ontem, na comunidade Boca do Cuia, entre os municípios de Anamã e Anori, próximo de Codajás (a 240 quilômetros de Manaus). Segundo Fontes, os policias tentaram abordar uma embarcação suspeita de transportar cocaína e foram recebidos a tiros.
Surpresa
O superintendente afirmou em entrevista coletiva à imprensa no final da manhã de ontem (17), ser a primeira vez que um confronto entre policiais federais e criminosos acontece durante operações fluviais de combate ao tráfico de drogas no Estado. O superintendente disse estar “surpreso” com a atuação dos traficantes.
Fontes afirmou que os traficantes não costumam reagir a prisões e apreensões da Polícia. "É a primeira vez na história da Polícia Federal que isso acontece. Trabalho há mais de cinco anos na Polícia Federal e um confronto desse tipo nunca aconteceu. Foi uma surpresa, mas estamos sujeitos a esse tipo de situação", afirmou Fontes.
O superintendente informou que o Amazonas integra a rota de tráfico do Caribe, no transporte de entorpecentes para países como os Estados Unidos. O delegado da Polícia Federal também disse que 70% do total de droga entra por via fluvial no Amazonas.
Outros agentes da PF de Brasília também devem reforçar o grupo. O Comando de Operações Táticas (COT), grupo de elite da PF também está cotado para ajudar na operação. De acordo com o Superintendente da PF no Amazonas, delegado Sérgio Fontes, os homens são treinados para atuar em áreas de mata fechada e rios. A Polícia Federal aguarda envio do relatório diário da base montada no município Anamã sobre o andamento da operação.
Segundo Fontes, além de lanchas e um hidroavião, as buscas também contam com o apoio do helicóptero do Grupamento Aéreo (Graer) da PM. O delegado explica que ainda não há pistas sobre a localização dos narcotraficantes, mas a PF tenta reduzir o tempo de resposta à sociedade e aos familiares das vítimas sobre a prisão dos criminosos.
O superintendente acredita que os agentes Leonardo Matzunaga Yamaguti, 26, e Mauro Lobo, 43, foram mortos com tiros de fuzil russo AK 47 e Galil de fabricação israelense. Os policias usavam fuzis HK 556 com calibre menor. Leonardo foi morto com um tiro na cabeça e Mauro com um disparo no abdômen. O agente Charles Nascimento também ficou ferido, mas sobreviveu.
O policial federal não corre risco de morte. Ele foi trazido para Manaus e continua internado no Hospital e Pronto Socorro João Lúcio. Os corpos de Leonardo e Mauro foram trazidos para a capital ainda na tarde de ontem. O corpo de Leonardo foi transladado para Brasília e o de Mauro está sendo velado na Câmara Municipal de Manaus (CMM). O velório é aberto apenas para familiares e amigos.
Confronto
A troca de tiros ocorreu por volta das 3h da madrugada de ontem, na comunidade Boca do Cuia, entre os municípios de Anamã e Anori, próximo de Codajás (a 240 quilômetros de Manaus). Segundo Fontes, os policias tentaram abordar uma embarcação suspeita de transportar cocaína e foram recebidos a tiros.
Surpresa
O superintendente afirmou em entrevista coletiva à imprensa no final da manhã de ontem (17), ser a primeira vez que um confronto entre policiais federais e criminosos acontece durante operações fluviais de combate ao tráfico de drogas no Estado. O superintendente disse estar “surpreso” com a atuação dos traficantes.
Fontes afirmou que os traficantes não costumam reagir a prisões e apreensões da Polícia. "É a primeira vez na história da Polícia Federal que isso acontece. Trabalho há mais de cinco anos na Polícia Federal e um confronto desse tipo nunca aconteceu. Foi uma surpresa, mas estamos sujeitos a esse tipo de situação", afirmou Fontes.
O superintendente informou que o Amazonas integra a rota de tráfico do Caribe, no transporte de entorpecentes para países como os Estados Unidos. O delegado da Polícia Federal também disse que 70% do total de droga entra por via fluvial no Amazonas.
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