sábado, 20 de novembro de 2010

Polícia Federal prende três suspeitos e países fecham fronteiras


Três acusados pela morte de agentes federais brasileiros já estão detidos na sede da PF do Amazonas e cerco aos narcotraficantes continua com fechamento das fronteiras


As investigações da Polícia Federal do Amazonas já chegaram a três suspeitos pela morte dos agentes federais Mauro Lobo e Leonardo Matsunaga, mortos quando realizavam trabalho de combate ao narcotráfico em uma área de rota de tráfico entre os municípios de Anamã e Anori, próximo à cidade de Codajás, a 240 quilômetros de Manaus.
Já prestaram depoimentos os acusados  Gerson Hilário da Silva, 39, preso na madrugada desta sexta-feira, que estava no barco com os traficantes peruanos e os ribeirinhos João Batista Gomes dos Santos e o filho dele Délio Nogueira dos Santos.
Gerson Hilário da Silva foi encontrado dormindo na mata, sobre um tapiri e João Batista Gomes dos Santos e Délio Nogueira dos Santos foram detidos na localidade de Matrinxã, em Codajás.
A polícia chegou até eles por meio de informações de moradores das localidades onde foram presos.
Gerson Silva disse em entrevista a uma rádio local que estava arrependido de ter participado do tiroteio. Ele acusou dois homens de identidade peruana de terem atirado contra os agentes e disse que não chegou a usar a armas. Contou também que ele e seu irmão foram contratados pelos traficantes peruanos para transportar a droga e que não sabia o destino da carga.
João Batista e Délio Santos são considerados pela polícia como “olheiros de rios” dos narcotraficantes. Responsáveis em dar cobertura aos traficantes, com ajuda logística que inclui oferecer casa, comida e  monitorar  o tráfego de embarcações policiais na área, a fim de sinalizar quando os traficantes podem  circular com a mercadoria  sem qualquer problema.
Fronteiras fechadas
Com a morte dos policiais federais, de repecurssão nacional, questionamentos sobre as condições de trabalho dos agentes versus  potencial de armas do tráfico, as polícias peruana e a federal brasileira fecharam as fronteiras até a amanhã (20).
O objetivo é  localizar os membros da organização criminosa que vem atuando fortemente  armada  nas fronteiras do Peru- Brasil-Colômbia.
A iniciativa  partiu o ministro do interior do Peru que tem à frente o  um general peruano no comando.
De acordo com o superintendente, aqui no Brasil a vigília é comandada pelo agente federal Guttemberg em conjunto com o chefe da delegacia de Tabatinga. 
Superintendente Sérgio Fontes revelou também que as polícias peruanas e brasileiras já sabem quem são os chefões da organização criminosa mas para não pode revelar os nomes  para não atrapalhar as investigações.

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