terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Produção industrial cai 3,3% no Amazonas, segundo IBGE

A produção industrial recuou -3,3% no Amazonas de setembro para outubro de 2010, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outras nove das 14 regiões pesquisadas também apresentaram redução.

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Regional, as demais taxas negativas foram registradas na região Nordeste (-0,1%), São Paulo (-0,5%), Pernambuco (-0,6%), Pará (-0,7%), Rio Grande do Sul (-0,8%), Goiás (-4,5%), Ceará (-5,9%) e Paraná (-7,6%).

Na avaliação do IBGE, o resultado reflete "não só o efeito do menor número de dias úteis (um a menos que igual mês do ano passado) como também a elevação da base de comparação, pois o segundo semestre do ano anterior mostrou ritmo mais intenso que o primeiro", informou nota do Instituto.

Do ponto de vista do crescimento, os estados que mais se destacaram foram a Bahia (5,4%) e o Espírito Santo (3,8%). Os outros resultados positivos foram observados no Rio de Janeiro (0,7%) e em Minas Gerais (0,1%), enquanto Santa Catarina repetiu o patamar do mês anterior.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a produção industrial nacional registra avanço há doze meses, sendo a taxa de 2,1% a menor expansão do período.

Considerando o comparativo com outubro de 2009, o destaque coube à atividade industrial de Goiás, com elevação de 20%, impulsionada pelos avanços na fabricação de alimentos e bebidas. Na sequência, ficou o Espírito Santo, com ampliação de 11,3%.

Expansão acumulada
De janeiro a outubro, todos os locais verificaram crescimento. Com avanços superiores à média nacional, de 11,8%, situaram-se Espírito Santo (26,7%), Amazonas e Goiás (18,1% cada), Minas Gerais (16,9%), Paraná (15,8%), Ceará (12,9%) e Pernambuco (12,5%).

Também registraram taxas de dois dígitos no acumulado do ano São Paulo (11,6%), região Nordeste (11%) e Bahia (10,2%). 'Nesses locais observa-se o maior dinamismo da produção da indústria automobilística (automóveis, caminhões e autopeças), de setores produtores de eletroeletrônicos (eletrodomésticos linha branca e linha marrom) e de máquinas e equipamentos, além das atividades associadas às commodities exportadas (minérios de ferro e produtos siderúrgicos)', destacou o IBGE.

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