terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Polícia identifica adolescentes acusados de atirar em psiquiatra

Policiais da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD) apreenderam, na tarde desta segunda-feira (13), três adolescentes suspeitos de participar do assalto ao psiquiatra Manoel Galvão no último sábado (11). A mandante do crime seria uma adolescente de 16 anos. Em depoimento à Polícia, ela disse fazer programas sexuais com o médico há cerca de um ano.

De acordo com a adolescente, conhecida como Brigadeiro, a intenção do grupo não era ferir o psiquiatra. Ela confessou ter combinado com o restante dos envolvidos apenas o assalto. Durante a ação, um dos adolescentes foi ferido acidentalmente e, após ser baleado, ele teria acreditado que o disparo havia sido feito pela vítíma. Segundo ela, o adolescente teria atirado contra Galvão em represália. 

Além da adolescente, a Polícia deteve mais uma menina de 15 anos e um rapaz de 16. A apreensão aconteceu no bairro Compensa, zona Sul de Manaus, por volta de 16h30. Os acusados estavam na residência de "Brigadeiro". Os policiais chegaram até o grupo com base no depoimentos de testemunhas do crime.

Outros dois suspeitos ainda estão sendo procurados pela DERF. As investigações estão focadas nas regiões dos bairros da Compensa, São Jorge e Vila da Prata, em busca do autor do disparo que feriu o psquiatra, um adolescente de 16 anos, e Diego, de 19, também acusado de participar da tentativa de assalto.

Fuga e uso de drogas


Para a Polícia, "Brigadeiro" afirmou que o grupo já planejava fugir para evitar as investigação. Perguntada sobre o uso de drogas, ela teria dito que não consumia nenhum entorpecente, apenas "maconha, que é da natureza". Com ela, os policiais encontraram as chaves do carro da vítima.

Além das detenções, os policiais ainda apreenderam na casa da adolescente um revólver calibre 22, munição e uma algema. Uma segunda arma - revólver calibre 32 - também teria sido usada na ação, mas ainda não foi encontrada. 

Programas sexuais
Segundo o delegado da DERFD, Orlando Amaral, as duas adolescentes detidas confessaram fazer programas sexuais. "Brigadeiro" contou manter relações com o psiquiatra Manoel Galvão há quase um ano, em troca de valores como R$ 100 e R$ 200.

O caso é considerado crime e Galvão pode ser indiciado. Como não houve boletim de ocorrência contra o psiquiatra, o Ministério Público pode representar contra o médico.
 

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